domingo, 31 de outubro de 2010

Boas práticas na internet

• Use a internet de modo positivo. Divulgue boas ideias, compartilhe conhecimentos e colabore com outros usuários;
• No mundo virtual, a única forma de saber o que o outro quer dizer é ler o que está escrito e interpretar. Assim, seja claro e objetivo ao escrever, de forma a não provocar interpretações falsas;
• Você pode usar emoticons (as carinhas da internet) com moderação, sem exageros, mas somente entre conhecidos, nunca em mensagens formais;
• Ao copiar textos e conteúdos de terceiros,  cite a fonte, o autor ou a referência bibliográfica;
• Utilize expressões como “Bom dia”, “Olá”, “Oi”, “Até mais”, “Atenciosamente”,”Obrigado”, entre outras, ao iniciar e finalizar suas mensagens;
• Não se esqueça de sempre assinar seu nome;
• Ao enviar a mesma mensagem para várias pessoas, utilize o campo Com Cópia Oculta (CCO). Desse modo, você preserva os endereços dos remetentes. O ‘CCO’ também evita as intermináveis respostas em cascata, quando todos respondem para o grupo sem necessidade;
• Não use letras maiúsculas o tempo todo para escrever um e-mail, fazer um comentário em um blog ou publicar alguma coisa em um site de relacionamentos, isso é a mesma coisa que GRITAR com quem você está falando. Use letras maiúsculas e minúsculas da mesma forma que na escrita normal;
• Evite incomodar as pessoas, amigos e conhecidos com mensagens que repassam correntes, piadas ou curiosidades.

O mundo virtual nada mais é do que a extensão do mundo real. Fique atento e use o bom senso na internet você
também.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Atividade 2 - Crônica - Entrevista

Atividade 2

Crônica-Entrevista

1-   Entre em sites diversos de jornais. Veja como esses portadores se estruturam na Internet. Para isso, dê uma "gulgada" que sugestões mil aparecerão para você.
2-  Solicite que os alunos busquem crônicas nos jornais eletrônicos.
3-  Estude as características dessas crônicas. Do que tratam, qual o registro utilizado, público alvo, conta um caso, faz considerações filosóficas sobre algum fato do cotidiano? Como ela é formatada?
4-   Selecione cronistas diversos em jornais eletrônicos ou em formatos tradicionais. 
5-   Levante o e-mail desses cronistas.
6-   Trabalhe o que vem a ser uma entrevista. Mostre os diversos tipos : noticiosa, opinativa, de atualidades, expressa, retrato etc.
7-   Faça os alunos pesquisarem sobre como se faz uma entrevista. O que é necessário antes, durante e depois. Apresente a eles entrevistas em jornais, revistas e sites. Levante com eles a formatação de uma entrevista. O título, a linha fina, o resumo inicial, as perguntas e respostas, a adequação do registro (nível de linguagem) ao portador e ao público alvo.
8-   Após estudados os passos de uma entrevista e as características do gênero, encaminhe os alunos a fazerem entrevistas com os próprios colegas, via e-mail. Faça-os formatar as respostas de acordo com os exemplos vistos anteriormente, ou deixe-os criar.
9-   Solicite que escrevam e-mail a cronistas diversos solicitando que respondam a algumas perguntas já postas no e-mail.
10- Aguarde as repostas. Enquanto isso, vá  trabalhando crônicas em sala de aula.
11- Quando as respostas forem chegando, oriente os alunos a editarem-nas no formato entrevista e a publicá-las  no site da escola.

Atividade 1- Parte 2

Parte II

a-   Instale em cada máquina um programa de animação gratuito. Sugerimos o animator. (basta dar uma “gulgada” e baixar nas máquinas da escola. Ou use apenas o power-point.
b-   Solicite que os alunos tirem várias fotos digitais do fato que irá virar notícia. Pode-se também coletar na Internet (Google image) fotos relacionadas ao tema.
c-   Leve-os a associar as partes das notícias às fotos colhidas.
d-  Oriente-os a perceber que a notícia falada deve ser mais enxuta que a escrita. A linguagem deve ser acessível a todas as camadas da população
e-   Orientar para o fato de que as fotos não devem ser meramente ilustrativas. Elas devem ajudar no processo de informação, acrescentando dados.

Parte III
Apresentação do trabalho para a turma.

Parte IV
Avaliação da atividade.

Atividade 1- Parte 1

Atividade 1:
Notícia para jornal falado
Seqüência de fotos em power-point

Explorar o gênero: Notícia

PARTE 1
Em sala de aula

1-   Traga para a sala de aula notícias retiradas de portadores diversos (jornais e revistas). Você pode também ir para o laboratório da escola e solicitar que os alunos naveguem por sites de jornais diversos.(http://www.folhaonline.com.br/, http://www.estaminas.com.br/; http://www.hojeemdia.com.br/ , http://www.otempo.com.br/ ). Pode ainda solicitar que os alunos tragam notícias de casa.

Obs.: Como você ainda não apresentou o gênero NOTÍCIA, em um primeiro momento é melhor que você traga as notícias. Caso opte por deixar que seus alunos tragam os textos, eles podem confundir-se e trazer reportagens, notas, crônicas e outros gêneros. 

2-      Peça que os alunos analisem os elementos constitutivos do gênero :
a-  Título- geralmente curto e objetivo. Consta das seguintes informações : quem, o quê, e , por vezes, onde.
Exemplos: “PMDB avisa que ainda apóia Renan”, “Presidente nega paralisia”, “Relator enfrenta seu partido”, “MP e tribunal vão discutir estratégia” "Emenda provoca divergências”
àObserve que os verbos dos títulos estão sempre no presente. Discuta com seus alunos o porquê disso. (A notícia é sempre atual, é de interesse imediato daí a necessidade do uso do verbo no presente. Significa que acabou de acontecer.)
àDesenvolva a seguinte atividade. Solicite uma folha comprida e dobre em três partes, na horizontal. Em pequenos grupos de três alunos, peça que o primeiro escreva na folha QUEM e , a seguir dobre a folha. O colega escreverá, sem olhar o que foi escrito anteriormente, O QUÊ e dobrará a folha. O último do grupo escreverá ONDE. Aí abre-se a folha e coisas bem engraçadas estarão ali. Mande que leiam uns para os outros. àDiscuta com eles se os períodos resultantes da brincadeira têm sentido, se são coerentes, se dá para considerá-los texto.
à Faça seus alunos perceberem que a notícia se atém aos fatos. Quem fez o quê, como fez, onde fez e daí. Ou o que aconteceu, onde, como, por que e daí. Converse com seus alunos sobre a importância do título em uma notícia. Ele precisa ser impactante, chamar a atenção . Só assim ele funciona.

Dona Lili
continua encalhada
na cozinha.
Meu pai
lança foguete
na varanda do sítio.


b-   Linha fina – também chamada de mini-lead. Trata-se de um texto bem curto e objetivo que vem após ou acima do título da notícia. Tem a função de prender o leitor com informações bem básicas.
c-    Lead – normalmente é o texto inicial da notícia. Apresenta um resumo informando as questões básicas a serem detalhadas na notícia: quem, o quê, quando, onde , como e por quê.
d-  Corpo do texto – detalhamento ou desenvolvimento do lead. Traz informações essenciais sobre o fato ocorrido. Não há maior aprofundamento, nem diversas opiniões sobre o tema. Solicite que cada grupo crie uma seqüência narrativa ocorrida no recreio registrando personagens, tempo, espaço e ação. Peça que alguns leiam. Pergunte se o fato narrado seria de interesse geral. Discuta a necessidade de ser relevante para que o fato mereça virar notícia.
e-   Registro – normalmente utiliza-se a variedade padrão da língua. Procura-se ser bastante objetivo tendo sempre em vista o público-alvo da publicação. Tende à impessoalidade, sendo escrita em 3ª pessoa. (Discuta com seus alunos a dificuldade de se ser impessoal em um texto. As escolhas sintáticas ou lexicais que são feitas acabam por denunciar o ponto de vista do enunciador.
f-   Discurso direto e indireto – em uma notícia procura-se entrevistar pessoas envolvidas diretamente com o fato. Os depoimentos podem integrar a notícia por meio do discurso direto e indireto. Trabalhe esses conceitos e peça que os alunos identifiquem em algumas notícias essa ocorrência.

Leitura na Internet substitui livros?

Motoko Rich.
Tradução: Paulo Migliacci.

O que significa ler, na era digital? Será que a leitura na internet substitui os livros "de verdade"? A discussão acontece entre criadores de políticas educacionais e especialistas em leitura ao redor do mundo, além de envolver grupos como o Conselho Nacional de Professores de Inglês e a Associação Internacional de Leitura.
Com a queda e a estagnação das notas de adolescentes em testes padrão de leitura, alguns argumentam que as horas gastas navegando na Internet são inimigas da leitura - diminuindo a alfabetização, destruindo os níveis de atenção e dilapidando uma preciosa herança cultural comum que existe apenas por meio da leitura de livros.
Mas outros dizem que a Internet criou um novo tipo de leitura, que não deve ser desprezado por escolas e pela sociedade. A web inspira adolescentes que poderiam passar a maior parte de seu tempo de lazer vendo televisão, a ler e a escrever.

Pelo menos desde a invenção da televisão, os críticos alertam que a mídia eletrônica vai acabar com a leitura. A diferença agora, dizem alguns especialistas em alfabetização, é que passar tempo na Internet, mesmo que seja procurando alguma coisa no Google, requer alguma interação com textos. Poucos que acreditam no potencial da Internet negam o valor dos livros. Mas eles argumentam que é pouco realista esperar que todas as crianças leiam "O Sol É Para Todos", de Harper Lee, ou "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen, por diversão. E os que preferem contemplar a televisão ou apertar botões em um controle de videogame, eles dizem, ainda podem se beneficiar pela leitura na web. Na verdade, alguns especialistas em leitura dizem que a capacidade de leitura online vai ajudar muito mais as crianças quando elas começarem a procurar empregos da era digital.
Alguns proponentes das virtudes da web dizem que as crianças devem ser avaliadas por sua proficiência na Internet assim como são testadas quanto à sua compreensão de textos impressos. A partir do ano que vem, alguns países vão participar de novas avaliações internacionais de alfabetização digital, mas os Estados Unidos, por enquanto, vão ficar de fora.

Os jovens "não se incomodam tanto como nós, pessoas mais velhas, com leituras que não se enquadrem ao padrão linear", disse Rand Spiro, professor de psicologia educacional na Universidade Estadual do Michigan que está estudando as práticas de leitura dos usuários de Internet. "E isso é uma vantagem, porque o mundo mesmo não é linear, e tampouco é organizado em compartimentos ou capítulos separados".

Alguns tradicionalistas preferem advertir que a leitura digital é o equivalente intelectual da teoria de que existem "calorias vazias", que não engordam. Muitas vezes, eles afirmam, os escritores que utilizam a Internet empregam um jargão misterioso que incomoda os pais e professores. Ao ler em ziguezague a cornucópia de palavras, imagens, vídeos e sons, eles afirmam, os usuários mais se distraem do que se beneficiam. E muitos jovens passam a maior parte do tempo que dedicam à Internet jogando alguma coisa ou enviando mensagens, atividades que envolvem um mínimo de leitura.

Podemos viver sem...

Podemos viver sem os livros. Podemos viver sem o jornal. Podemos viver sem o rádio, sem a televisão, sem o cinema, sem o computador. Mas a falta dos livros nos exclui de um universo de prazer e de descobertas. 

Da mesma forma, a vida sem o rádio, sem o jornal, sem a televisão, sem o cinema, entre outros meios de comunicação, nos exclui de um mundo de informações, separando-nos do contato com outras pessoas, outros lugares, outras culturas, em suma, impedindo-nos o acesso à informação, à cultura, a outras formas de pensar.
            Esse acesso à informação deveria ser um direito das pessoas. Além desse direito, a elas deveria ser possibilitado o acesso fácil a esses dados, sob pena de que elas, sem eles, sejam excluídas de parte das atividades da sociedade.
            Podemos viver sem o computador, mas sem ele somos excluídos de uma sociedade digital que se constitui e se consolida a cada dia, passando a ser, em muitos casos, uma necessidade e não um luxo.